Sindicato informa notícias diretamente de Brasilia através do Presidente Arnaldo Bottrel Reis
Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha,Arnaldo Bottrel Reis, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Boa Esperança ,Manoel Joaquim da Costa e autoridades presente nesta terça-feira (08-11) no Senado Federal na votação do Novo Código Florestal.

O projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011) poderá receber novos ajustes na Comissão de Meio Ambiente (CMA), na previsão de Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). A matéria será enviada a essa comissão após votação de destaques apresentados ao relatório elaborado pelo senador nas comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT), em reunião marcada para quarta-feira (9).
Os senadores da CRA e CCT aprovaram, nesta terça-feira (8) o relatório básico, com exceção dos destaques (propostas de alterações). Na discussão da matéria, Luiz Henrique disse que seu texto é fruto de entendimentos com os senadores e também com os deputados, que voltarão a analisar a matéria, e com o governo, que tem a prerrogativa de vetar o projeto no todo ou em parte.
Na opinião do senador por Santa Catarina, o Senado deve trabalhar pela aprovação de um texto que não corra o risco de ser rejeitado pelos deputados ou vetado pelo governo. Conforme ressaltou, foi buscando esse entendimento que ele deixou de acatar muitas emendas apresentadas ao projeto do novo Código Florestal.
- O texto aqui apresentado está longe de representar a minha convicção. Mas representa o consenso mínimo, um projeto viável, que não seja derrubado na Câmara ou vetado pelo governo - disse Luiz Henrique.
O presidente da CCT, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), concorda que o texto votado nesta terça não é o ideal, mas o "possível". Ele também aposta no entendimento em torno dos destaques e na possibilidade de novos ajustes na CMA.
Para Luiz Henrique, o senador Jorge Viana (PT-AC), relator da matéria na Comissão de Meio Ambiente, poderá incluir no texto um capítulo específico para tratar de Áreas de Preservação Permanente (APPs) em zonas urbanas e outro para a agricultura familiar, entre outros ajustes.
Com opiniões antagônicas, as senadoras Kátia Abreu (PSD-TO) e Marinor Brito (PSOL-PA) evidenciaram, durante reunião que acontece neste momento, as divergências que existem sobre o projeto do novo Código Florestal. Kátia Abreu, por exemplo, criticou as iniciativas que procuram aumentar a proteção de margens de rios, como é o caso dos destaques apresentados hoje pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Já Marinor Brito, ao contestar Kátia Abreu, disse que "a verdade nacional não é a do agronegócio".
Segundo Kátia Abreu, os produtores rurais ocupam 38% do território nacional, mas em suas áreas já existem cerca de 100 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e reservas legais. De acordo com ela, os produtores rurais são responsáveis por 40% das exportações, por um terço do emprego e por 25% do PIB.
- Qualquer diminuição [adicional] nessas áreas implica a piora desses indicadores - alertou, acrescentando que pequenos e médios produtores seriam prejudicados.
Marinor Brito, por sua vez, disse que "70% da comida que está no prato dos brasileiros provêm da agricultura familiar, enquanto o agronegócio produz commodities para exportação". Também afirmou que "a floresta não pode ser pensada como parte do interesse deste ou daquele setor, mas sim como um interessa nacional".
- A Europa de fato detonou suas florestas, como disse Kátia Abreu, mas agora a Europa está reflorestando, conforme mostram estudos do Imazon - declarou.
Segundo Kátia Abreu, os produtores rurais ocupam 38% do território nacional, mas em suas áreas já existem cerca de 100 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e reservas legais. De acordo com ela, os produtores rurais são responsáveis por 40% das exportações, por um terço do emprego e por 25% do PIB.
- Qualquer diminuição [adicional] nessas áreas implica a piora desses indicadores - alertou, acrescentando que pequenos e médios produtores seriam prejudicados.
Marinor Brito, por sua vez, disse que "70% da comida que está no prato dos brasileiros provêm da agricultura familiar, enquanto o agronegócio produz commodities para exportação". Também afirmou que "a floresta não pode ser pensada como parte do interesse deste ou daquele setor, mas sim como um interessa nacional".
- A Europa de fato detonou suas florestas, como disse Kátia Abreu, mas agora a Europa está reflorestando, conforme mostram estudos do Imazon - declarou.
Manifestantes entram em conflito com Polícia do Senado
Um grupo de manifestantes que protestava contra o projeto do novo Código Florestal (PLC 30/11), em tramitação no Senado, entrou em conflito com a Polícia Legislativa da Casa no início da tarde desta terça-feira (8). Um dos manifestantes recebeu um tiro de pistola de eletrochoque do tipo taser e chegou a ficar desacordado, sendo detido em seguida. O seu depoimento foi acompanhado pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA).
Ao chegar às dependências da Polícia do Senado, o jovem estava algemado, o que levou a senadora a reclamar que "houve excessos". Ela também defendeu apuração rigorosa do episódio, mas a Polícia Legislativa do Senado informou apenas que "poderá se pronunciar sobre o ocorrido mais tarde"
Além de acusar os policiais do Senado de "truculência", os manifestantes - parte deles estudantes universitários - afirmaram que um homem à paisana os agrediu várias vezes. Sobre essa denúncia, Marinor Brito declarou: "não é estranho que os capangas do agronegócio circulem entre as pessoas de bem".
O senador Eduardo Suplicy presenciou o protesto e tentou intermediar um acordo com os manifestantes.
Votação
A manifestação teve início durante a votação do projeto do novo Código Florestal nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA) do Senado. Nessa votação, que foi conjunta, o texto base foi aprovado e, depois da análise dos destaques, que está marcada para esta quarta-feira (9), será encaminhado à Comissão de Meio Ambiente (CMA).
De acordo com os manifestantes, o conflito teria começado quando um deles tentou colocar um cartaz de protesto na porta da sala onde acontecia a reunião conjunta.
Kátia Abreu e Marinor Brito evidenciam divergências sobre Código Florestal
Com opiniões antagônicas, as senadoras Kátia Abreu (PSD-TO) e Marinor Brito (PSOL-PA) evidenciaram divergências que existem em torno do projeto do novo Código Florestal. Durante reunião sobre o assunto nas comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT), Kátia Abreu criticou iniciativas que procuram aumentar a proteção de margens de rios, como é o caso dos destaques apresentados hoje pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Já Marinor Brito, ao contestar Kátia Abreu, disse que "a verdade nacional não é a do agronegócio".
Segundo Kátia Abreu, os produtores rurais ocupam 38% do território nacional, mas em suas áreas já existem cerca de 100 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e reservas legais. De acordo com ela, os produtores rurais são responsáveis por 40% das exportações, por um terço do emprego e por 25% do PIB.
- Qualquer diminuição [adicional] nessas áreas implica a piora desses indicadores - alertou, acrescentando que pequenos e médios produtores seriam prejudicados.
Marinor Brito, por sua vez, disse que "70% da comida que está no prato dos brasileiros provêm da agricultura familiar, enquanto o agronegócio produz commodities para exportação". Também afirmou que "a floresta não pode ser pensada como parte do interesse deste ou daquele setor, mas sim como um interesse nacional".
- A Europa de fato detonou suas florestas, como disse Kátia Abreu, mas agora a Europa está reflorestando, conforme mostram estudos do Imazon - declarou.
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