A Superintendente Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rosemeire dos Santos, afirmou nesta terça-feira, 27 de março, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputado
A Superintendente Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rosemeire dos Santos, afirmou nesta terça-feira, 27 de março, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, que atualmente os agricultores estão assumindo integralmente o risco da produção agropecuária. Ela participou da audiência pública que discutiu a falta de recursos orçamentários destinados ao seguro rural com representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Planejamento e da Fazenda, além de outras entidades do setor agrícola.
Ela acrescentou que os prêmios do seguro rural que os produtores precisam pagar ainda são muito altos, o que impede que muitos agricultores tenham suas lavouras seguradas, medida importante para evitar prejuízos provocados por perda das lavouras em função de problemas climáticos. De acordo com dados apresentados durante a audiência, apenas 7,9% da produção nacional é beneficiada com o seguro rural. “Chegamos a 9,2% da área e retroagimos. São apenas 4,7 milhões de hectares com seguro de um total de 68 milhões de hectares”, disse. A legislação atual determina que o Governo federal subvencione de 30% a 70% do valor do seguro, dependendo da cultura.
Durante a audiência, o secretário de Política Agrícola do MAPA, Caio Tibério Rocha, anunciou que nos próximos dias o ministério vai assinar um convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que sejam feitos estudos e análises de risco e, com base nos resultados, melhorar o gerenciamento do seguro rural. Esse mecanismo possibilitará a definição de um plano de metas para os próximos cinco anos. De acordo com ele, hoje o seguro rural é genérico, impedindo, muitas vezes, uma região inteira de um estado de produzir certo grão. "Será que é toda a região que tem risco para plantio de soja, por exemplo? Será que não há algumas partes onde se poderia plantar grãos sem alto risco? Queremos reduzir a escala e qualificar o zoneamento", afirmou.
Ela acrescentou que os prêmios do seguro rural que os produtores precisam pagar ainda são muito altos, o que impede que muitos agricultores tenham suas lavouras seguradas, medida importante para evitar prejuízos provocados por perda das lavouras em função de problemas climáticos. De acordo com dados apresentados durante a audiência, apenas 7,9% da produção nacional é beneficiada com o seguro rural. “Chegamos a 9,2% da área e retroagimos. São apenas 4,7 milhões de hectares com seguro de um total de 68 milhões de hectares”, disse. A legislação atual determina que o Governo federal subvencione de 30% a 70% do valor do seguro, dependendo da cultura.
Durante a audiência, o secretário de Política Agrícola do MAPA, Caio Tibério Rocha, anunciou que nos próximos dias o ministério vai assinar um convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que sejam feitos estudos e análises de risco e, com base nos resultados, melhorar o gerenciamento do seguro rural. Esse mecanismo possibilitará a definição de um plano de metas para os próximos cinco anos. De acordo com ele, hoje o seguro rural é genérico, impedindo, muitas vezes, uma região inteira de um estado de produzir certo grão. "Será que é toda a região que tem risco para plantio de soja, por exemplo? Será que não há algumas partes onde se poderia plantar grãos sem alto risco? Queremos reduzir a escala e qualificar o zoneamento", afirmou.
Publicado em: 27/03/2012.
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