sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Seminário discute o futuro do setor do café em Brasília Mesmo com previsões de que a crise mundial envolvendo a produção de café se estenda até 2015, especialistas estão otimistas para a próxima safra



J.C Castro/Canal Rural

            Foto: J.C Castro/Canal Rural
Apesar dos baixos preços em 2013 as exportações cresceram 10%


O café atingiu o menor preço nos últimos cinco anos em 2013. Depois que o governo federal anunciou o leilão para compra de três milhões de sacas, o setor começou a reagir. Mesmo com previsões de que a crise mundial envolvendo a produção de café se estenda até 2015, especialistas estão otimistas para a próxima safra. O tema foi discutido em um seminário promovido pelo Conselho Nacional do Café nesta quinta, dia 19, em Brasília.




Esta semana, a saca de 60 quilos do café arábica foi cotada a R$ 275 e a do robusta a R$ 220. Mesmo com a pequena melhora, os preços continuam abaixo do custo de produção, que gira em torno de R$ 350. Segundo o secretário de Produção e Agroenergia (Spae), do Ministério da Agricultura, João Alberto Paixão Lages, o momento é de otimismo e recuperação para o setor.

– É um preço pouco abaixo do que se espera sobretudo no café arábica, mas como eu disse vem demonstrando algumas reações. Temos tido nos últimos dias uma pequena melhora. A tendência é de aumento nas cotações – projeta.
– É possível até que os preços cheguem ao nível dos leilões de opção e que o café nem precise ser entregue para o governo. É o suficiente, e acho que para o próximo ano, nós não precisamos de grandes medidas e que devagar o mercado se recupera por si só – avalia o analista de mercado, Luiz Otavio Araripe.
Apesar dos baixos preços em 2013 as exportações cresceram 10%, saltando de 28 milhões de sacas de café para 31 milhões. Para 2014, a expectativa é de que o volume seja ainda maior e que novos mercados sejam abertos.
– A Índia tem uma população enorme e não tem produção suficiente. O Brasil ainda não exporta para a Índia, mas muito em breve esse seja um mercado para se conquistar. O Brasil, depois de uma tendência secular de perder mercado de café, nos últimos dez anos nos recuperou e, hoje, nós representamos 32% da produção mundial – salienta Araripe.

O endividamento dos produtores, que cresceu no último ano, também foi discutido. Para os produtores, a resolução do Banco Central que permite a prorrogação das dividas por cinco anos, com pagamento a partir de julho de 2014, não é suficiente.

Veja a entrevista do Presidente da Assul Arnaldo Bottrel Reis no programa do Canal Rural  no Seminário " Rumos da Política Cafeeira no Brasil " em Brasília 18 e 19 de Dezembro de 2013

Publicação Canal Rural 19/12/2013 e adaptação assessoria comunicação da Assul  

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