terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Assul Protocola documento reivindicativo ao Dep. Antônio Carlos Arantes por ocasião de audiência pública na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

                                     


             Varginha 02 de dezembro de 2013



 A Assembléia Legislativa do estado de Minas Gerais
A/C: Deputado Antonio Carlos Arantes
Presidente Comissão de Política, Agropecuária e Industrial


Cumprimentado o iminente Deputado Antonio Carlos Arantes, estendo este aos demais Deputados presentes, autoridades, cafeicultores e cafeicultoras.
Prezado Deputado, tem este o objetivo primeiro de justificar minha ausência nesta importante audiência pública, pois, tenho compromisso inadiável com audiência trabalhista em minha cidade, no mesmo dia e horário. Porém, me faço representar por quinze Diretores e Presidentes de Sindicatos rurais que estão presentes, todos associados de nossa Associação — Assul.

Com o objetivo de contribuir com este importante debate, faço algumas considerações que entendo ser de grande importância para o segmento. Solicitando a Vossa Senhoria que encaminhe este documento oficialmente ao Presidente desta casa Deputado Diniz Pinheiro e também ao iminente Governador do Estado Senhor Antonio Anastasia.

Estamos vivendo um momento, que entendo ser o mais grave até hoje da Cafeicultura Nacional. temos dificuldades com nossos governos Municipais, Estaduais e Federais, sem sombra de duvida tem agravado e muito a crise que se instalou. Começo dissertando sobre o Governo Federal, bem como, os Ministérios que cuidam diretamente de nosso segmento, são eles, Ministério da Agricultura, Ministério da Fazenda e Ministério Desenvolvimento. Dispensa dissertar sobre a dificuldade que temos em conseguir o que entendemos ser nosso direito, como por exemplo, recentemente tivemos uma reposta do Governo Federal inerente a resolução 4289 de 22/11/2013, onde mais uma vez nossa classe sai derrotada, pois as medidas anunciadas definitivamente não atendem o setor. Cito alguns agravantes da resolução 1- prazo de pagamento de dividas vencidas com cinco anos, tendo um ano e meio de carência não atenderá definitivamente a demanda dos produtores; 2- desembolsar 20% do valor total da divida vencida até Fevereiro/2014 (entre safra), impossível de se cumprir, 3- no artigo primeiro da resolução a mesma cita que fica a critério da instituição financeira aderir ou não ao programa renegociação das dividas; 4- no mesmo artigo, capitulo primeiro beneficiários foi ocultado a palavra cooperativas de crédito, deixando assim uma margem duvidosa para que nossas cooperativas de credito aderirem ou não a resolução; 5- só foram agraciados produtores com a resolução, tendo suas dividas vencidas a partir de 1 Julho de 2013, Ficando assim o maior montante de dividas vencidas fora de resolução; 6 - Muitos outros fatores deveriam e deverão ser discutidos e aceitos pelo governo como, por exemplo, as políticas de renda, ou seja, programa de opções publicas, Pepro, preço mínimo diferenciado por região, etc.
Não obstante do citado acima, e não menos importante disserto sobre a omissão de nosso Governo Estadual ao segmento, que entendo ter importância relevante no cenário estadual e nacional, pois, nosso Estado representa 50% de toda produção de café de nosso país; 1- se o governo tivesse cumprido com o anunciado publicamente, inerente a criação e capitalização do Fundo Mineiro da Cafeicultura, e se hoje estivesse disponível os 100 milhões de reais proposto pelo governo, com certeza o nosso governo poderia usar dessa importante ferramenta para fazer políticas de renda, publica e estadual, como por exemplo, programa de opção publica estadual, pepro estadual, e outros. 2- a devolução ou reembolso do ICMS as cooperativas e exportadoras, receita esta, descontada do produtor, que se fosse devolvida como já mencionado e também até mesmo entendimento jurídico do assunto, com esses recursos na mão nossas cooperativas de consumo, iriam capitalizar e poderiam até anistiar produtores que estão endividados com as mesmas.3- o georreferenciamento que entendemos que já deveria ter sido concluído, não sabemos até quanto tempo temos que esperar para termos conhecimento do que somos, quanto somos, e o que representamos. 4- São muitas as ações que os Governos Estaduais podem e devem fazer em prol dos cafeicultores, porém, na realidade são poucas as ações realizadas.
Ao término, peço uma vez mais, que este documento se oficialize à esta audiência, pedindo o empenho e a dedicação de todos os Deputados e Governador para que possamos assim como, aprendemos quando entramos na escola, que nossa professoras nos dão tarefas para fazer em casa, as nossas autarquias Municipais, Estaduais e Federais, tem a obrigação de fazer o dever de casa.
Sendo o que tenho para o momento, agradeço a atenção.


Atenciosamente,



Arnaldo Bottrel Reis

Presidente

Assul - Associação dos Sindicatos Produtores Rurais do Sul de Minas


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