segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Liberação do BeneviaTM permitirá o controle da broca do café. Agora, o CNC trabalha para a autorização de um segundo ingrediente ativo.

Na segunda-feira, 1º de setembro, o presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, e o ex-ministro da Agricultura, deputado federal Antônio Andrade, acompanharam a assinatura, por parte do Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Rodrigo Figueiredo, da autorização emergencial e temporária à DuPont para importar o produto BeneviaTM, que possui como ingrediente ativo o Ciantraniliprole, a ser utilizado no combate à broca no Estado de Minas Gerais, de acordo com as medidas estipuladas pela Portaria Mapa nº 711, de 17 de julho de 2014.
Esse resultado é fruto de um trabalho que nós, do CNC, em conjunto com a Comissão Nacional do Café da CNA, iniciamos ainda em 2012, quando soubemos que o único produto com eficácia para o combate à praga seria banido do mercado. Ao longo da tramitação, foi fundamental o trabalho dos fiscais federais agropecuários e das diversas autoridades do Mapa, como o Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, Luis Eduardo Rangel, o Secretário de Defesa Agropecuária, Rodrigo Figueiredo, a Secretária de Produção e Agroenergia, Cleide Laia, o Secretário Executivo, Gerardo Fontelles, e o Ministro Neri Geller, aos quais agradecemos pelo empenho e pelo comprometimento com a cafeicultura nacional.
A autorização concedida na segunda-feira foi um passo inicial e uma importante conquista para que a broca do café não impacte diretamente no rendimento e na qualidade de nossos cafés. Contudo, o Conselho Nacional do Café manterá seu trabalho e os contatos com o Governo Federal para a autorização de um segundo ingrediente ativo para o combate à praga, o Chlorantraniliprole/Abamectin, da Syngenta. Isso porque o CNC entende como salutar a existência de mais de um produto no mercado, estimulando a concorrência comercial e dando mais opções aos produtores de café do Brasil.
Por fim, vale frisar que, para obter a autorização para uso do produto contra a broca, os demais estados do País devem realizar seus estudos a fim de detectar um estado de emergência fitossanitária relacionado à praga, o qual deverá ser encaminhado ao Governo Federal para que analise e conceda a essas unidades federativas o mesmo direito adquirido por Minas Gerais.
MERCADO — O mês de setembro começou com forte oscilação nas cotações futuras do café arábica. Em meio à preocupação com os possíveis danos que o período seco possa adicionar à safra 2015 do Brasil, investidores aproveitaram os momentos de alta para realizar lucros.
Na América Central, a Guatemala foi o primeiro país a revisar para baixo sua estimativa para a próxima safra de café, devido à estiagem prolongada que está causando a maior crise de insegurança alimentar da história da região. A Associação Nacional de Café da Guatemala (Anacafé) divulgou, ontem, que uma pesquisa preliminar em duas regiões produtoras do país - Santa Rosa e Jutiapa - indicou perdas da ordem de 3% no volume a ser produzido de café em 2014/15, equivalente a 9,6 mil sacas de 60 kg.
O pregão de terça-feira da ICE Futures US encerrou-se com o contrato C atingindo o valor mais alto desde o final de abril, a US$ 2,0945 por libra-peso para o vencimento mais líquido. No dia seguinte, com a ocorrência das chuvas anteriormente previstas para o Sudeste do Brasil, investidores aproveitaram para realizar lucros. Até o fechamento da quinta-feira, que se deu a US$ 2,0245 por libra-peso, o vencimento dezembro do contrato C acumulava alta de 125 pontos.
Na Bolsa de Londres, os futuros do café robusta também percorreram trajetória de valorização. O vencimento novembro do Contrato 409 encerrou a quinta-feira a US$ 2.091 por tonelada, com ganhos acumulados de US$ 36.
Seguindo o comportamento internacional, os preços domésticos brasileiros do café também oscilaram bastante, o que enfraqueceu o ritmo dos negócios. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 448,29/saca e a R$ 253,48/saca, respectivamente, com variação de -1,5% e 0,1% no acumulado da semana.
O dólar encerrou a quinta-feira a R$ 2,2434, com variação de 0,2% em relação ao fechamento da semana anterior. O corte de juros pelo Banco Central Europeu e especulações quanto ao cenário eleitoral brasileiro levaram à tendência de discreta valorização da moeda norte-americana.
A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou estatísticas que demonstram crescimento da participação brasileira nas exportações mundiais de café, nos dez primeiros meses da temporada 2013/14. O share brasileiro, que era de 28% entre outubro de 2012 a julho de 2013, atingiu 32% no mesmo período do ano cafeeiro 2013/14. Ainda segundo a OIC, entre esses dois períodos, as exportações brasileiras de cafés lavados e de robustas foram as que apresentaram maior crescimento, de acordo com o quadro abaixo.

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