Luiza de Aquino -Do G1 Zona da Mata
Uma carreta foi roubada na noite deste domingo (8) entre a BR-040 e a BR-267, em Juiz de Fora. Uma carga de café, avaliada em R$ 400 mil, foi levada pelos suspeitos. O motorista, um homem de 40 anos, foi mantido refém até a madrugada desta segunda-feira (9) em Bom Jardim de Minas, na Zona da Mata. Segundo a Polícia Militar (PM) da cidade, a vítima contou que transportava a carga do Espírito Santo para Barueri (SP), quando foi abordado por quatro homens ao passar por Juiz de Fora. O motorista disse que os criminosos vestiam a farda da Polícia Civil e estavam armados. Eles pediram para o motorista descer da carreta porque haviam recebido denúncia de que havia drogas no veículo. Quando a vítima desceu, foi empurrada e, em seguida, imobilizada na cabine por um dos suspeitos quando um dos criminosos assumiu a direção. Os outros suspeitos continuaram dirigindo o carro onde todos estavam antes.
Ainda de acordo com a PM, a vítima contou que os veículos pararam na BR-267, próximo a Lima Duarte, quando um quinto suspeito chegou em uma moto e desmontou o rastreador da carreta. O grupo seguiu até Bom Jardim de Minas, quando dois dos suspeitos desceram e amarraram a vítima no mato, enquanto os outros criminosos seguiram com a carreta. Segundo a PM, o motorista relatou que ficou preso, sob vigia dos suspeitos, até 4h. Ele ouviu um veículo se aproximar e buzinar. Em seguida, os suspeitos disseram para ele contar até cem e ir embora. Os criminosos fugiram e a vítima disse que andou a pé por cerca de oito quilômetros até achar um telefone para acionar a PM.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Juiz de Fora foi acionada para realizar a busca pelos suspeitos. Segundo a PRF, a central de BH foi avisada do roubo para enviar viaturas de outros postos para ajudar nas buscas. Ainda não há informações sobre a localização da carreta. A PRF também informou que o motorista foi para o posto de Juiz de Fora registrar a ocorrência do roubo. De acordo com a PM de Bom Jardim de Minas, a carga e a carreta têm valor conjunto avaliado em R$ 1 milhão. O G1 entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda um posiconamento.
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