quarta-feira, 30 de abril de 2014

Café: NY sobe mais de 1000 pontos e julho fecha em 211,90 cents


Após duas sessões consecutivas de baixa, o mercado do café arábica voltou a subir na Bolsa de Nova Iorque (Ice futures US) nesta terça-feira (29). As altas ultrapassaram os 1.000 pontos, em meio a uma sessão de uma alta volatilidade. 

O vencimento maio fechou em 208,90 centavos de dólar por libra-peso, com alta de 1010 pontos. A máxima do dia para o vencimento foi 208,90 cents e a mínima de 192,40 cents, o que representa uma variação de 1650 pontos. O contrato para entrega em julho encerrou em 211,90 cents e dezembro alcançou os 216,20 cents de dólar / libra-peso. 

Fernando Barbosa, presidente do Conselho Regional de Café da região de Guaxupé-MG, conta que depois das baixas de sexta e segunda-feira, os produtores reduziram suas vendas, o que pode ter ajudado a impulsionar uma nova alta. “Os cafeicultores seguraram as vendas e, com menos oferta no mercado, os preços subiram”. Barbosa ressalta ainda que “já não tem tanto café no mercado”, portanto, qualquer redução de oferta afeta os preços.  

Risco de geada

Segundo informações da Somar Meteorologia, uma forte frente fria está chegando à região sudeste do país e a semana será de noites e madrugadas frias, especialmente em Minas Gerais. As mínimas podem ficar entre os 6°C e 15°C e geadas podem ocorrer na região da Serra da Mantiqueira. 


De acordo com o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, José Braz Matiello, não é comum acontecer geadas antes do mês de julho, porém, uma ocorrência de geada pode prejudicar o café que ainda está amadurecendo. “Este ano, o café amadureceu mais cedo, por conta do calor e da seca. Mas o café que ainda não amadureceu pode ser bastante prejudicado por uma geada”. 

Matiello explica ainda o prejuízo seria maior para a safra 2015/16, já que a geada queimaria os ramos e desfolharia as árvores. 

O analista de mercado Eduardo Carvalhaes comenta que não é possível prever uma geada com antecedência e que, uma ocorrência dessa na região produtora causaria uma grande “correria no mercado”. 


Volatilidade nos preços
O indicador de volatilidade nos preços do café, divulgado em março pela OIC (Organização Internacional do Café), ilustra a extrema volatilidade que tomou conta do mercado desde fevereiro deste ano. As incertezas sobre o tamanho da próxima safra seriam a principal razão da oscilação dos preços. Veja gráfico publicado pela OIC:   


volatilidade café OIC

O mercado físico acompanhou as altas na Bolsa de Nova Iorque. Em Varginha-MG, a saca de 60 kg do café bebida, tipo 6, é negociado a R$ 490,00, depois de uma alta de 4,26%. Em Poços de Caldas-MG, a alta foi de 2,17% e a saca subiu para R$ 470,00. Já em Guaxupé, a saca é vendida a R$ 488,00.    
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Bellei

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