segunda-feira, 3 de março de 2014

Mercado oscila em NY em US$ 1,80 (veja o teste de cafés chochos)


As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York iniciaram a semana seguindo a trajetória de alta do encerramento da semana passada. Operadores estão preocupados com os efeitos do clima sobre a safra brasileira de 2014 e de 2015. A incerteza está em relação ao tamanho desta safra e qual a consequência disso no quadro de oferta e demanda global. Mas apesar de trabalhar no lado azul da tabela, os ganhos são menos expressivos que nas semanas anteriores, com mercado precificando prejuízos, mas sem exageros.

Em Nova Iorque, as cotações vão se mantendo próximos dos 180 centavos de dólar por libra peso. Por volta das 9h50 (Brasília) a cotação para maio/14 operava com ganhos de 110 pontos negociada a 181,40 centavos de dólar por libra peso e o vencimento setembro/14 trabalhava em alta de 105 pontos cotado a 185,10 centavos de dólar por libra peso. Às 10h40, porém, houve reversão, e o primeiro contrato desceu para 1,78 (-1,75), com pressão das notícias vindas da Ucrânia, que está na iminência de entrar em guerra com a Rússia, colocando todo o mercado mundial em alerta.

Segundo o analista de mercado Eduardo Carvalhaes, o mercado não acredita mais em uma recuperação das lavouras que já passaram por estresse climático, portanto, a chegada das chuvas não deve exercer fator negativo sobre as cotações.  

O período de carnaval, por outro lado, poderá colaborar para o avanço dos preços, já que o transporte fica comprometido nos dias de festa e as vendas são menores. “Poderemos ver os preços subindo logo depois do carnaval”. 

Outro fator positivo para o mercado é a notícia de que as safras da América Central estão um pouco abaixo das estimativas, o que pode provocar uma oferta anda menor do café no mercado mundial.   
O preço dos cafés mais fracos e medianos também continuam subindo, segundo Carvalhaes. “As sacas ainda não atingiram os R$ 300, mas acredito que em breve alcancem este patamar”. 


Safra 2014 comprometida

Especialistas e agrônomos ainda não se atrevem a dar números sobre a quebra de safra brasileira do café arábica, mas estudos já estão sendo feitos em campo. O professor José Donizeti Alves, da Universidade Federal de Lavras, realizou um relatório preliminar em que analisa a situação atual das lavouras e calcula os prejuízos.

Além de confirmar que a safra 2014 está "fortemente comprometida", tanto em termos de qualidade quanto de quantidade, o professor afirma: "...depois de visitar várias regiões cafeeiras, deduzo que a perda vai variar entre 20% a 45%, dependendo da região". 

Quebra de produção de café da região de Três Pontas/MG
Teste realizado pelo Departamento Técnico da Cocatrel, demonstra a proporção de cafés chochos e granados (85%/15%) de grãos colhidos em lavoura da região.

Pelas informações de vários cooperados, esta é a real situação da maioria das lavouras de café nos municípios de atuação da cooperativa. 

Café - Grãos Chochos
Fonte: Notícias Agrícolas

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