segunda-feira, 17 de março de 2014

Café: NY encerra novamente em queda e contrato março perde 700 pontos


Seguindo o movimento de realização de lucros, o mercado do café arábica fechou novamente em queda em Nova Iorque nesta segunda-feira (17). Outro fator que ainda influencia as cotações é a divulgação da estimativa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que aponta para uma perda de apenas 1,4% na safra brasileira, quando cafeicultores e analistas do mercado já prevêem quebras em torno dos 20%.   

Os contratos para entrega em março fechou em 191,40 centavos de dólar por libra-peso, com queda de 700 pontos. Durante a sessão, o contrato atingiu a mínima de 188,8 cents de libra-peso.  

Os vencimentos julho e setembro fecharam, respectivamente, com 193,25 cents e 194,95 cents por libra-peso.
     
Apesar dos últimos dias de queda nas cotações, os fundamentos para o café continuam positivos. De acordo com Carlos Paulino, presidente da Cooxupé, as estimativas feitas por órgãos governamentais que apontam para safras grandes não ajudam o mercado. “Os grãos estão muito pequenos, será uma safra de grãos miúdos... Não temos tecnologia para saber o que representa essa queda, só saberemos depois da colheita, mas sabemos que vai quebrar bastante”.


O clima continua seco e desfavorável para as lavouras na região de Guaxupé-MG. “A meteorologia não tem previsão e chuvas... Nossa crise da seca também não terminou, então o prejuízo continua”. 

Paulino completa que, além do clima adverso, doenças e pragas também ameaçam a produtividade desta safra. Ele ressalta que o produtor precisa de produtos eficientes para combater a broca, ferrugem e cercósporea. 
 
Outro fator que pode voltar a sustentar os preços em Nova Iorque são as notícias de perda de safra no Vietnã, segundo maior produtor e exportador do café robusta. O clima frio e seco ameaça a produtividade do robusta e parte do arábica, que é cultivado no norte do país. Clique aqui para ler mais sobre a situação da safra de café no Vietnã.            

Leia abaixo mais informações sobre o café publicadas pelo clipping CNC (Conselho Nacional do Café):

Receita com exportação de café verde cai 15,6% no primeiro bimestre

A receita cambial com exportação de café verde apresentou queda de 15,62% no primeiro bimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2013. O faturamento alcançou US$ 701,16 milhões, ante US$ 830,95 milhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve aumento de 21,13%, para 308.901 toneladas ante 255.016 t no primeiro bimestre de 2013.

O preço médio de exportação teve queda de 30,34% no período, de US$ 3.258/t para US$ 2.270/t. A receita cambial foi positiva para 6 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Eslovênia (39,61%), Turquia (15,29%), Reino Unido (14,57%), Canadá (13,98%), Líbano (11,60%) e Rússia (0,62%). Em contrapartida, foi significativa a queda no faturamento para Japão (-52,41%), Espanha (-38,91%) e Itália (-21,70%).

O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 35,89% ante o mesmo período de 2013. O segundo principal importador foi a Alemanha (+16,43%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para todos os destinos, com exceção de Japão (-37,82%) e Espanha (-13,80%).


Café: receita com café solúvel diminui 15% no bimestre, volume sobe 1,25%

A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de 15,14% no primeiro bimestre, em relação ao mesmo período de 2013. Os industriais faturaram US$ 89,377 milhões, em comparação com US$ 105,33 milhões no primeiro bimestre do ano passado, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O País exportou no período 12.262 toneladas de solúvel, com elevação de 1,25% em relação a 2013 (12.111 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.289/t, ante US$ 8.697/t em 2013, representando queda de 16,19%.
Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no período, com elevação de 4,46% em termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, 6 tiveram elevação em receita no período, além dos EUA: Sérvia (1.265%), Turquia (101,54%), Malásia (19,65%), Cingapura (10,62%), Hungria (8,30%) e Canadá (0,79%). Em contrapartida, houve expressiva queda da receita para Argentina (-51,76%), Ucrânia (-29,84%) e Reino Unido (-22,69%).

O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram aumento de 19,54% ante igual período de 2013. Em termos porcentuais, além dos EUA, houve aumento significativo no volume vendido para Sérvia (1.396%), Turquia (127,45%) e Rússia (21,54%). Em contrapartida, houve queda em volume para 5 destinos, com destaque para: Argentina (-51,27%), Reino Unido (-35,61%) e Arábia Saudita (-32,92%).

Café: Produtores do Vietnã segura sacas com provável perda na produção

Cafeicultores do Vietnã, maior produtor mundial de robusta, estão novamente segurando os estoques do grão. Eles limitam as vendas em meio a especulações de que a seca no país vai reduzir o potencial produtivo da safra do próximo ano.

Os estoques atingiram 850.000 toneladas na semana encerrada dia 7 de março, o maior nível de todos os tempos para esta época do ano, de acordo com a média de oito traders consultados pela Bloomberg. Agricultores venderam 50% da produção recorde de 1,7 milhão de toneladas no ano-safra que começou em outubro, em comparação com uma média de 60% nos últimos cinco anos.

As cotações do café aumentaram em 2014 com a lentidão nas vendas do Vietnã e com a estiagem que afetou o Brasil. Enquanto os futuros do robusta valorizaram 27%, o desconto em relação ao arábica, grão de maior qualidade negociado em Nova York, triplicou para o maior patamar em dois anos. Isso fortaleceu especulações de que torrefadores podem procurar mais pelo robusta, variedade mais barata.

Produtores vietnamitas acreditam que os preços vão continuar subindo e, por isso, limitam as vendas. Eles esperam que a remuneração posterior seja ainda maior. As informações são da Bloomberg.


Café: Receita diária de exportação atinge US$ 24,3 mi na segunda semana de março

A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de US$ 24,349 milhões na segunda semana de março, contando 5 dias úteis. A média diária até aqui no acumulado do mês (01 a 16 de março) é de US$ 23,034 milhões, queda de 4,8% contra a média diária de março de 2013, que foi de US$ 24,190 milhões.

Em relação a fevereiro/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 20,216 milhões, a receita média de exportações de café de março/2014 é 13,9% maior, conforme os dados acumulados até o dia 16.

Até o dia 16 de março, com 8 dias úteis contabilizados, foram exportadas 1,087 milhão de sacas de 60 quilos de café em grão, com receita de US$ 168,8 milhões e um preço médio de US$ 155,20 por saca.

Em fevereiro de 2014, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,602 milhões de sacas, e alcançaram 2,297 milhões de sacas em março de 2013.

As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgadas nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). 

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