As cotações futuras do café arábica atingiram ontem o menor nível em mais de quatro anos na Bolsa de Nova York, afetadas pelo excesso de oferta da commodity. Dados divulgados na segunda-feira mostraram que o volume de café verde estocado nos armazéns dos Estados Unidos ao final de agosto era o maior desde julho de 2009 - mesma época em que os preços chegaram ao nível atual. Também pesou sobre o mercado a previsão de chuvas esta semana nas regiões produtoras do Brasil, o que deve beneficiar a floração para a próxima safra. Segundo analistas, o fato de o mercado não ter superado os 120 centavos de dólar nas últimas quatro sessões fez com que alguns investidores aumentassem suas apostas na queda das cotações, e isso acentuou as perdas. Ontem, o contrato dezembro caiu 3,6% e fechou a 114,95 centavos de dólar por libra-peso.
O suco de laranja despencou 6%, com o enfraquecimento de uma série de tempestades tropicais no Atlântico e no Mar do Caribe. A commodity encerrou a semana passada no nível mais alto desde o começo de agosto, devido a temores de que essas tempestades atingissem a Flórida, maior produtor de laranja dos Estados Unidos. Porém, as novas previsões meteorológicas desencadearam uma onda de vendas na sessão de ontem.
Na Bolsa de Chicago, o Milho recuou 0,55%, pressionado pelo início da colheita do grão nos EUA. Segundo traders, isso deve aumentar a oferta no curto prazo para produtores de alimentos, Ração animal e usinas de Etanol.
O ESTADO DE S. PAULO
CNA
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