Previsões de temperaturas baixas nas regiões de cultivo do Brasil, maior produtor mundial, impulsionaram os preços do café arábica ontem na Bolsa de Nova York |
Previsões de temperaturas baixas nas regiões de cultivo do Brasil, maior produtor mundial, impulsionaram os preços do café arábica ontem na Bolsa de Nova York. O contrato com vencimento em setembro subiu 1,7% e fechou a 122,65 centavos de dólar por libra-peso. A alta só não foi mais acentuada porque a meteorologia afastou o risco de geadas nas principais áreas produtoras. Mesmo assim, previsões de clima frio deixam o mercado mais apreensivo, segundo analistas. Em julho, o arábica atingiu 134 centavos de dólar por libra-peso com a queda de temperatura no Brasil, mas reverteu a alta com a ausência de geadas nas regiões produtoras.
Questões climáticas também sustentaram o cacau, que fechou com valorização de 1,15%. A Costa do Marfim, maior produtor mundial da commodity, registra tempo seco e quente, e muitos investidores temem que a Estiagem comprometa o rendimento e a qualidade da safra principal, que começa a ser colhida em outubro. Na Bolsa de Chicago, o Milho subiu 1,8% e recuperou parte da forte perda de 3,6% na terça-feira. Muitos participantes consideraram a queda exagerada e aproveitaram os preços baixos para comprar contratos, apesar da expectativa de uma safra recorde este ano nos Estados Unidos. Já a Soja fechou em alta de 0,9%, com a previsão de clima seco no Meio-Oeste dos EUA nos próximos dias, quando boa parte das plantações estará em importante fase de desenvolvimento. Um clima desfavorável pode reduzir o potencial de rendimento das lavouras.
Angelo Ikeda
O Estado de S. Paulo
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quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Café tem alta em NY com previsão de clima frio no Brasil
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