segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cafeicultores do Cerrado Mineiro apostam no mercado interno


Animada com a tendência de crescimento do consumo de cafés especiais no mercado interno, a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), com sede no município mineiro de Patrocínio, no Alto Paranaíba, pretende investir mais de R$ 2 milhões, nos próximos dois anos

Animada com a tendência de crescimento do consumo de cafés especiais no mercado interno, a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), com sede no município mineiro de Patrocínio, no Alto Paranaíba, pretende investir mais de R$ 2 milhões, nos próximos dois anos, para expandir a marca Dulcerrado no mercado nacional. 

Com 465 cooperados, a Expocaccer lançou a própria marca de café especial há seis anos. No início industrializava apenas 50 quilos por mês e, em 2012, saltou para 275 quilos, volume que deve aumentar em torno de 45% até o final deste ano. “Quando lançamos o Dulcerrado queríamos sensibilizar os empresários de Patrocínio, principalmente os donos de restaurantes e hoteis, sobre a importância de oferecerem um café de qualidade a visitantes que vinham conhecer a produção local”, conta Sérgio Dornelas, superintendente da Expocaccer. 

O que era uma estratégia institucional logo se mostrou um bom negócio e o Dulcerrado, que atualmente é encontrado em embalagens de 500 gramas (moído e em grão) chegou às prateleiras de supermercados, lojas de conveniência e a cafeterias da região, além de ser comercializado para escritórios e consumidores finais nas principais capitais do Sudeste e também em Brasília. 

Para consolidar a marca, a Expocaccer encomendou um diagnóstico para verificar o nível atual de gestão do negócio e o mercado-alvo a ser alcançado no processo de expansão. Em paralelo, estuda o reposicionamento da marca, que vai ganhar novas embalagens e uma estrutura logística adequada ao mercado de cafés especiais. 

O lançamento da nova fase do café Dulcerrado, que demandou investimentos da ordem de R$ 100 mil, está previsto para setembro deste ano, quando o produto já será oferecido em embalagens de 250 e 500 gramas, nas versões torrado e moído, e de um quilo, apenas o torrado, para espresso. 

“No primeiro ano nosso foco serão lojas de especiarias, como cafeterias e supermercados gourmets da nossa região e do Sudeste, onde está o principal mercado consumidor de cafés especiais”, informa Dornelas. Uma parceria com um clube de assinatura de produtos especiais deve abrir, até o final deste ano, segundo o executivo, um canal de vendas online para a marca. 

“Construímos, junto com os produtores da Região do Cerrado Mineiro, uma estratégia de negócio focada em mercados de consumo qualificado. Esse trabalho vem contribuindo para agregar valor aos produtos da região e para a expansão do negócio de industrialização de cafés especiais”, destaca Marcos Geraldo Alves da Silva, analista do Sebrae Minas. 

O mercado externo não está nos planos iniciais de expansão das vendas. Ao contrário do café in natura, que em grande parte é exportado, o grão industrializado enfrenta barreiras econômicas e fiscais para chegar aos grandes mercados consumidores mundiais. “Para exportarmos o Dulcerrado vamos precisar encontrar um parceiro comercial para cuidar da distribuição do café no exterior”, explica o executivo.
CNA

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