A necessidade de reduzir os impactos do aumento dos custos de produção observados na cafeicultura mineira irá incentivar os negócios ao longo da 16ª edição da Expocafé, que acontece entre 11 e 14 de junho na Fazenda Experimental da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), em Três Pontas, no Sul de Minas. A expectativa é que a venda de máquinas e equipamentos seja ampliada. Na edição anterior as negociações realizadas ao longo do evento somaram cerca de R$ 230 milhões.
Devido à importância do evento, também está em fase de desenvolvimento um projeto para melhorar a infraestrutura da área. De acordo com o chefe do Departamento de Negócios Tecnológicos da Epamig e coordenador-geral da Expocafé, Mairon Mesquita, o objetivo é facilitar o acesso de expositores e visitantes ao evento.
O projeto, que demandará investimentos próximos a R$ 7 milhões, será dividido em três fases. A primeira, que será realizada ainda neste ano, prevê a drenagem, pavimentação, urbanização e cercamento do parque. Na segunda etapa será feita a instalação da rede elétrica e da iluminação. Na terceira, que será a maior, está prevista a construção de um pavilhão multiuso, de uma praça de alimentação, uma praça de credenciamento, banheiros e projeto paisagístico.
"Atualmente a feira acontece em um espaço aberto, o que deixa os participantes sujeitos às variações climáticas. O projeto pretende solucionar esse problema e garantir o acesso e a circulação do público", diz Mesquita.
O primeiro dia da feira será dedicado ao "4º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira". O evento, que reúne pesquisadores, técnicos, produtores e estudantes, é exclusivo para participantes previamente inscritos. A expectativa é que entre 400 e 500 representantes da cafeicultura do Estado e demais regiões produtoras do país compareçam ao seminário.
Diário do Comércio
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