Minas Gerais vai sediar o maior evento internacional da cafeicultura em 2013. A delegação mineira que participou da reunião da Organização Internacional do Café (OIC) na capital inglesa propôs e Belo Horizonte foi eleita, na abertura do encontro, a "capital do café". A escolha por unanimidade de BH para receber o encontro da OIC, em setembro, é resultado de um trabalho de união do poder público e do setor rural do estado, e do reconhecimento do grande potencial de Minas nessa área, o que realmente nos credencia a acolher um evento internacional de tanta expressão. Será a primeira vez que o Brasil vai ser a sede de uma reunião da entidade, que completa 50 anos no mês do evento na capital mineira.
Principal fórum intergovernamental que trata das questões do café, a OIC é integrada por 70 países-membros, dos quais 38 são exportadores e 32 importadores. Juntos, respondem por 97% da produção mundial de café e mais de 80% do consumo global do grão. A organização, mediante a atuação dos representantes governamentais e do setor privado, promove a melhoria da qualidade do café, fomenta a expansão do consumo mundial do grão e coordena projetos de desenvolvimento cafeeiro que agregam e aprimoram a comercialização. Além disso, assegura a transparência do mercado, disponibilizando informações objetivas e abrangentes sobre o setor global por meio de dados estatísticos e estudos de mercado.
Entre os destaques dessa 109ª reunião da OIC, em Londres, o Grupo Central do Fórum Consultivo sobre Financiamento do Setor Cafeeiro debateu como proporcionar mais instrumentos aos produtores de café para financiar e gerir os riscos da atividade em todo o mundo. Outro ponto alto foi a realização de um seminário sobre os impactos econômico, social e ambiental dos processos de certificação na cafeicultura, em que o Brasil foi muito bem representado pela apresentação do gerente geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo. No rol dos resultados, um dos principais frutos do evento este ano foi o compromisso assumido pelos países produtores de implementar um programa de melhoria do café para afastar do mercado a oferta de grãos de baixa qualidade.
O Brasil é líder global no cultivo e exportação de café. A carteira de clientes inclui 152 nações, nas quais o país figura como o principal fornecedor do produto - primeiro lugar no ranking de exportadores. Em 2011, as exportações renderam US$ 8,7 bilhões. Os 33,45 milhões de sacas exportadas representaram 3,4% do total de vendas externas brasileiras e 9,4% das transações do agronegócio nacional. O país é também o segundo maior mercado, com consumo anual per capita de 4,88 quilos ou 82 litros por habitante.
A OIC prevê que em 10 anos a produção mundial terá que crescer 32% para atender a demanda estimada do produto, em torno de 173,5 milhões de sacas. No ano-safra 2012/2013, uma em cada cinco sacas de café consumida no mundo sairá de Minas Gerais. A organização estima ainda que a produção mundial atingirá 127,4 milhões de sacas. Nosso estado é responsável por mais de 52% da safra recorde brasileira. Dos 50,48 milhões de sacas esperadas, 26,63 milhões terão origem em Minas, de acordo com levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Será a maior colheita nos 300 anos de cultivo do grão no país.
A liderança do estado no cultivo do café está refletida na economia e qualidade de vida dos mineiros. O grão representa 7,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro. O Valor Bruto da Produção de Café no ano passado somou R$ 11,3 bilhões, com a saca comercializada a um preço médio de R$ 522,58. A bebida é cultivada em 607 dos 853 municípios do estado, sendo a principal atividade econômica em 340 deles. Esses números são cabais para justificar a escolha de Belo Horizonte para sediar a próxima reunião da OIC, daqui a um ano.
A ideia de Minas sediar o cinquentenário da OIC é reflexo do seu vigor na cafeicultura. Essa iniciativa fortalece ainda mais a vanguarda do Brasil, em especial de Minas, no setor e demonstra o quanto estamos dispostos a colaborar com a atividade em todo o mundo.
Estivemos em Londres integrando a delegação de Minas Gerais, que conseguiu trazer o evento para o nosso estado. Quando setembro de 2013 vier, temos que mostrar para todo o mundo, por meio da OIC, o porquê dessa escolha. Minas Gerais possui várias cafeiculturas, cada uma delas com suas peculiaridades, mas todas com um fator em comum: a excelente qualidade de seus grãos. Temos certeza de que promoveremos um grande encontro da cafeicultura mundial ano que vem em Belo Horizonte, consolidada agora, com muita justiça, como a verdadeira "capital do café".
As informações são do Jornal Estado de Minas, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
Principal fórum intergovernamental que trata das questões do café, a OIC é integrada por 70 países-membros, dos quais 38 são exportadores e 32 importadores. Juntos, respondem por 97% da produção mundial de café e mais de 80% do consumo global do grão. A organização, mediante a atuação dos representantes governamentais e do setor privado, promove a melhoria da qualidade do café, fomenta a expansão do consumo mundial do grão e coordena projetos de desenvolvimento cafeeiro que agregam e aprimoram a comercialização. Além disso, assegura a transparência do mercado, disponibilizando informações objetivas e abrangentes sobre o setor global por meio de dados estatísticos e estudos de mercado.
Entre os destaques dessa 109ª reunião da OIC, em Londres, o Grupo Central do Fórum Consultivo sobre Financiamento do Setor Cafeeiro debateu como proporcionar mais instrumentos aos produtores de café para financiar e gerir os riscos da atividade em todo o mundo. Outro ponto alto foi a realização de um seminário sobre os impactos econômico, social e ambiental dos processos de certificação na cafeicultura, em que o Brasil foi muito bem representado pela apresentação do gerente geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo. No rol dos resultados, um dos principais frutos do evento este ano foi o compromisso assumido pelos países produtores de implementar um programa de melhoria do café para afastar do mercado a oferta de grãos de baixa qualidade.
O Brasil é líder global no cultivo e exportação de café. A carteira de clientes inclui 152 nações, nas quais o país figura como o principal fornecedor do produto - primeiro lugar no ranking de exportadores. Em 2011, as exportações renderam US$ 8,7 bilhões. Os 33,45 milhões de sacas exportadas representaram 3,4% do total de vendas externas brasileiras e 9,4% das transações do agronegócio nacional. O país é também o segundo maior mercado, com consumo anual per capita de 4,88 quilos ou 82 litros por habitante.
A OIC prevê que em 10 anos a produção mundial terá que crescer 32% para atender a demanda estimada do produto, em torno de 173,5 milhões de sacas. No ano-safra 2012/2013, uma em cada cinco sacas de café consumida no mundo sairá de Minas Gerais. A organização estima ainda que a produção mundial atingirá 127,4 milhões de sacas. Nosso estado é responsável por mais de 52% da safra recorde brasileira. Dos 50,48 milhões de sacas esperadas, 26,63 milhões terão origem em Minas, de acordo com levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Será a maior colheita nos 300 anos de cultivo do grão no país.
A liderança do estado no cultivo do café está refletida na economia e qualidade de vida dos mineiros. O grão representa 7,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro. O Valor Bruto da Produção de Café no ano passado somou R$ 11,3 bilhões, com a saca comercializada a um preço médio de R$ 522,58. A bebida é cultivada em 607 dos 853 municípios do estado, sendo a principal atividade econômica em 340 deles. Esses números são cabais para justificar a escolha de Belo Horizonte para sediar a próxima reunião da OIC, daqui a um ano.
A ideia de Minas sediar o cinquentenário da OIC é reflexo do seu vigor na cafeicultura. Essa iniciativa fortalece ainda mais a vanguarda do Brasil, em especial de Minas, no setor e demonstra o quanto estamos dispostos a colaborar com a atividade em todo o mundo.
Estivemos em Londres integrando a delegação de Minas Gerais, que conseguiu trazer o evento para o nosso estado. Quando setembro de 2013 vier, temos que mostrar para todo o mundo, por meio da OIC, o porquê dessa escolha. Minas Gerais possui várias cafeiculturas, cada uma delas com suas peculiaridades, mas todas com um fator em comum: a excelente qualidade de seus grãos. Temos certeza de que promoveremos um grande encontro da cafeicultura mundial ano que vem em Belo Horizonte, consolidada agora, com muita justiça, como a verdadeira "capital do café".
As informações são do Jornal Estado de Minas, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
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